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Michael Jackson foi um dos artistas Pop mais bem-sucedidos de sempre, contudo esse facto não pode servir para branquear uma conduta altamente condenável no capítulo dos principios – lembremo-nos das acusações de pedofilia e da dependência de estupefacientes.
Fez da vida uma extravagância permanente, querer passar de negro a branco e a gestão das suas finanças - segundo fontes próximas do cantor citadas pelo “The Wall Street Journal” no início deste mês, as dívidas de Jackson rondariam os 500 milhões de dólares (358 milhões de euros). Comprador compulsivo assumido de antiguidades e brinquedos, o cantor gastava entre 20 a 30 milhões de dólares (14,3 a 21,5 milhões de euros) acima do que ganhava por ano. Neverland, a famosa propriedade de mais de mil hectares comprada por Jackson em 1988, em Los Olivos, na Califórnia, contribuiu nos últimos anos para agravar esta situação. A manutenção diária do rancho, que incluía uma mansão, um jardim zoológico e um parque diversões, acabou por se revelar insustentável para Jackson que em 2008 acabaria por ver a propriedade ser vendida por cerca de 20 milhões de dólares. Este valor deveria ser para pagar parte das dívidas que o cantor tinha em vários bancos. Jackson chegou a contrair empréstimos no valor de 200 milhões de dólares (143 milhões de euros) para manter as suas excentricidades diárias – são um problema que lhe diz respeito, todavia acabou por ser um mau exemplo para quem o idolatrou. Por isso não posso chorar a morte deste artista! Entrou num período de decadência e teve um fim que não foi de todo inesperado.
terça-feira, 30 de junho de 2009
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