










Consideradas únicas no género a nível Nacional e ainda em exploração, as Salinas Naturais de Rio Maior são um dos principais tesouros patrimoniais da região.Inseridas no Parque Natural da Serra de Aires e Candeeiros, classificadas como Imóvel de Interesse Público, deste antigo Poço das Marinhas do Sal, brota água salgada que abastece os 400 talhos, ou compartimentos, e os 70 esgoteiros (onde se coloca a água salgada para mais tarde ser distribuída pelos talhos), que ocupam 21 865m2. A água desta nascente é sete vezes mais salgada que a água do mar, existindo mesmo a teoria que estas salinas tenham sido exploradas por Romanos e Árabes, aquando a sua ocupação na Península. De facto, existem referências a estas salinas desde 1177, nos mais antigos documentos existentes de Rio Maior.


A importância do Sal em Rio Maior está até retratada no Brasão da cidade, com duas pirâmides que o simbolizam. A água salgada provém de uma extensa e profunda mina de sal-gema, que é atravessada por uma corrente subterrânea de água doce, que se torna depois salgada. O trabalho nas salinas ocorre somente durante a época estival, quando os habitantes das redondezas descem a encosta da Serra dos Candeeiros, para a milenar labuta do «sal sem mar». As Marinhas de Sal de Rio Maior, situam-se em pleno sopé da Serra dos Candeeiros, a trinta quilómetros do mar.

Rodeadas de árvores e terras de cultivo, são como que uma minúscula aldeia de ruas de pedra e casas de madeira, com lojas de artesanato e produtos locais, um posto de informação e divulgação e instalações sanitárias.

Cerca das 18 horas lá fui a Rio Maior comprar um delicioso pão de ló muito apreciado em casa e, por vias interiores, saboreei um fim de tarde solarengo no dorso da minha TA.
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