
“Vamos manter-nos nos 85 milhões de barris por ano”, afirmou Pickens numa entrevista à Bloomberg. “Em 2013, vamos assistir a uma queda da produção e dentro de 10 anos os preços do crude estarão nos 300 dólares por barril”, acrescentou.
Pickens, com 81 anos, deu início no ano passado a uma promoção do plano norte-americano de energia, que assenta em gás natural produzido nos EUA com vista a reduzir a dependência do país face ao petróleo estrangeiro. O seu plano tem recebido apoio por parte do Congresso.
Sem uma transição para o gás, os EUA estarão a gastar dois biliões (trillion, na métrica americana) de dólares por ano em petróleo importado, referiu aquele responsável.
“O problema é que não temos petróleo. Mas temos gás por todo o lado”, disse Pickens, salientando que o crude nunca será menos caro do que o gás natural. Além disso, relembrou, o gás não precisa de ser refinado e liberta metade das emissões poluentes que liberta a gasolina.
As cotações do petróleo seguem hoje em baixa de mais de 1% em Londres e Nova Iorque, penalizadas pela convicção de que as reservas de gasolina terão aumentado 900 mil barris na semana passada nos EUA.
in Jornal de Negócios
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